quarta-feira, 27 de julho de 2011

Jogo entre PAF X Primavera de Indaiatuba

Corredor Sudeste já tem obras de construção iniciadas

Já estão em andamento as obras do Corredor Sudeste, com percurso de 5,5 quilômetros (trajeto ida-volta), com início na Avenida Francisco Glicério, na altura do Largo do Pará, passando pelas avenidas Abolição, Saudade até a Avenida Francisco de Paula Souza, e ainda, com pontos de parada na Rua Proença, José Paulino a Avenida Aquidaban.
O corredor garantirá prioridade ao transporte coletivo, com a implantação de faixa preferencial à direita em toda a sua extensão.
Os trabalhos foram iniciados, neste mês, na Avenida Francisco de Paula Souza, com a revitalização do ponto de embarque no início dessa avenida, ao lado do Cemitério da Saudade, oposto ao número 112.
Esse ponto recebeu novo abrigo, lixeira, iluminação e piso tátil. Mais outras duas paradas já começaram também a ser revitalizadas na Avenida Abolição, no sentido bairro-Centro, em frente à Praça Carlos Zara e no ponto na altura do nº 421 (antes da Sanasa). Neste dois pontos, as calçadas estão sendo recuperadas e instalado piso podotátil.
No Corredor Sudeste, serão 32 pontos de embarque e desembarque, totalmente remodelados, e implantada uma estação de transferência na Avenida Abolição.
De acordo com a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), o Corredor Abolição receberá 34 novos abrigos e 12 totens. Só na Estação de Transferência serão 12 abrigos.
A Estação Abolição será dotada de piso podotátil, plataformas e rampas para facilitar o embarque em nível com ampla acessibilidade, iluminação especial e comunicação ao usuário.
O Corredor, também, receberá melhorias na sinalização com o objetivo de proporcionar segurança nas travessias dos usuários.
As obras do Corredor foram orçadas em cerca de R$ 1,2 milhão, com recursos garantidos por emenda parlamentar do deputado Jilmar Tatto. Os trabalhos deverão ser concluídos dentro de seis meses.

Transporte
Hoje, 13 linhas do transporte público circulam pelas avenidas do Corredor Sudeste. Na Avenida Abolição e Saudade, são atendidos os usuários das linhas 2.53, 3.07, 3.08, 3.40, 3.41, 3.42, 3.44, 3.45, 3.46 e 3.49 e 4.03 (essa última, apenas na Saudade).

Na Avenida Francisco de Paula Souza, circulam as linhas 1.73 e 3.59. Todos esses usuários, estimados em mais de 53 mil serão beneficiados com as melhorias. Entretanto, como o Corredor recebe linhas intermunicipais, esse número pode chegar a 62 mil usuários do transporte coletivo.

Pontos revitalizados:
Avenida Francisco Glicério, na altura dos nº 217/209

Avenida da Saudade – sentido bairro-Centro

Ponto de embarque na altura do nº 364, ponto na Praça Dom Barreto, ponto em frente à Câmara Municipal e ponto próximo ao Cemitério da Saudade.

Av. Engenheiro Francisco de Paula Souza

Pontos ao lado do Cemitério da Saudade (bairro-Centro e Centro-bairro), pontos na altura do nº 544 (bairro-Centro e Centro-bairro), pontos na altura do nº 790, ao lado Creche Mãe Cristina (Centro-bairro) e oposto à Creche (bairro-Centro), pontos na altura do 1.126 (bairro-Centro e Centro-bairro), próximo à Autopeças; ponto na altura do nº 1475 (bairro-Centro) e ponto na altura 1502 (Centro-bairro).


Avenida Abolição

Pontos na altura do nº 3.177 (bairro-Centro), próximo ao Esporte Club Santa Odila e (Centro-bairro e bairro-Centro); ponto na altura do nº 3.050 (Centro-bairro), ponto na altura do nº 2.977 (bairro-Centro), ponto no muro da Sanasa (Bairro-Centro), ponto na altura 2.512 (Centro-bairro), ponto no oposto ao nº 2.322 (bairro-Centro), próximo ao alambrado da Sanasa.

Estação de Transferência em frente ao hipermercado, com 12 abrigos.

Ponto na altura do nº 1.680 (Centro-bairro), ponto na altura do 1.657 (bairro-Centro), ponto próximo ao posto de gasolina (Centro-bairro), ponto em frente à saída da Setec (bairro-Centro), ponto na altura do nº 843 (bairro-Centro), ponto na altura do nº 421, antes da Sanasa (bairro-Centro) e ponto em frente à Praça Carlos Zara (bairro-Centro).

Pontos nas ruas Proença e José Paulino e Avenida Aquidaban.

Mais oferta e concorrência permitirão ao brasileiro internet banda larga a R$ 35

O aumento da oferta e da concorrência no mercado de internet banda larga vai assegurar a competição e permitir a oferta do serviço a preço mais barato. Deste modo, é possível que o cidadão disponha de internet ao custo de R$ 35 por mês. A avaliação foi feita pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nesta quinta-feira (21), em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, ao ao falar do preço estipulado para o acesso à internet banda larga.

“A gente prevê que com o aumento da oferta, da concorrência, com a infraestrutura que estamos planejando construir (…), com o que as empresas privadas também vão fazer, vai haver muito mais oferta, e a tendência é baratear”.

Paulo Bernardo explicou que a ideia do governo era de que o plano para a oferta de internet a R$ 35 fosse implantado imediatamente, mas as empresas de telefonia precisavam fazer algumas adequações. Por isso, foi dado um prazo de 90 dias para o início da oferta (a partir do dia da assinatura do acordo, que foi em 30 de junho 2011). Mas, esclareceu ele, isso não quer dizer que as empresas tenham que esperar 90 dias para começar a oferecer o serviço a R$ 35. Na sua avaliação, a tendência é que o processo avance muito rapidamente, depois que as empresas fizerem as adaptações iniciais.

De acordo com o ministro, o governo federal acertou metas com as empresas para a oferta de internet até 2014, sendo que inicialmente o serviço será oferecido com um megabit de velocidade, para ir aumentando gradativamente. “A nossa meta para 2014 é chegar a 5 megabit”, previu ele. Paulo Bernardo também informou, durante a entrevista, que no ano que vem haverá licitação para o celular de quarta geração, que é uma tecnologia que permite operar até 100 megabit de velocidade, o que vai contribuir para ampliar mais ainda a oferta de internet. “A nossa previsão é que em 2014 nós vamos ter um quadro completamente diferente em termos de internet”, disse.

O ministro também informou que o custo estipulado – R$ 35 – não foi inventado. Segundo ele, o governo federal fez uma pesquisa que mostrou que as pessoas declararam não ter acesso à internet porque era cara, e uma boa parte disse que o motivo era porque não havia oferta do serviço. Pela pesquisa, “o valor de R$ 35 tinha uma aceitação de cerca de 70%”, contou Paulo Bernardo. Para o ministro, se for considerado o preço internacional e o custo médio atual de R$ 70 reais, o custo de R$ 35 é bastante razoável.

“Nos EUA um megabit custa US$ 42, isso dá perto de R$ 70. Aqui na América do Sul ficamos, provavelmente, em segundo ou terceiro lugar com os R$ 35”.



O ministro contou, durante a entrevista, que o governo está atuando também em outras frentes para apoiar o processo de expansão da internet banda larga no país. Segundo suas informações, a Telebras foi reativada e está vendendo internet no atacado para provedores. Um exemplo é a região de Brasília, onde pequenos provedores passarão a ofertar a internet a R$ 35, apoiados pela Telebras, que vai vender no atacado mais barato para eles.

Durante a entrevista, alguns jornalistas levantaram a questão da necessidade de haver regras mais claras para a sanção das empresas que não cumprem seus contratos de internet. Paulo Bernardo concordou que “hoje não tem especificação de qual é a qualidade mínima de internet”, mas disse que está em tramitação, na Anatel, dois regulamentos que vão definir os parâmetros mínimos que vão ser exigidos do prestador de serviços de internet para a telefonia fixa e móvel. De acordo com as suas informações, a previsão é que os dois instrumentos sejam aprovados até 31 de outubro deste ano e, se as empresas não cumprirem o acordado com o usuário haverá multas, podendo chegar à suspensão do fornecimento, disse ele.

Com relação a ideia da internet gratuita, Paulo Bernardo disse que muitas cidades brasileiras têm projetos desse tipo, e que o governo federal é favorável a eles e os têm apoiado. No entanto, ressaltou, o governo não tem plano de internet de graça disponível a toda a população, “até porque nem água funciona assim”.

Paralelamente à oferta de internet no varejo, Paulo Bernardo considera extremamente importante construir redes que possam dar conta disso. Segundo ele, o governo federal tem um plano para a construção de redes, até 2014, que vai demandar aproximadamente R$ 7 bilhões, que somados a outros investimentos poderá chegar a R$ 10 bilhões. “Isso é absolutamente importante para que a internet tenha condição de ser atendida. Hoje tem 27% dos municípios com internet. Se você pular para 70%, como nós queremos fazer até o final de 2014, significa que vai precisar de rede e de investimentos”.

Para o ministro, o programa nacional de banda larga é um serviço essencial para a economia moderna, e tem que estar largamente à disposição da população, das empresas, e das instituições como escolas e centros de saúde. E citou estudos internacionais, que mostram que a cada 10% da população a mais que acessa a internet, há um correspondente crescimento da economia de 1,4%, o PIB aumenta em torno de 1,4%.

A melhoria das condições técnicas para o funcionamento das rádios AM também foi abordada pelos jornalistas durante o Bom Dia Ministro. Sobre o assunto, Paulo Bernardo contou que o problema já está na pauta de discussões do Ministério e da Anatel, e que toda a área técnica do Ministério concorda que existe um problema que precisa ser resolvido. Paralelamente, explicou o ministro, já foi iniciado um trabalho – junto com a Anatel, Câmara dos Deputados e Senado -, para discutir o modelo de rádio digital que será adotado no Brasil, e qualquer decisão que venha a ser tomada sobre as rádios AM será compatibilizada com o modelo de rádio digital que será adotado.

O ministro esclareceu que a rádio digital, além de melhorar o sinal de transmissão e proporcionar mais qualidade ao usuário, também deverá ser um modelo que sirva para o atual sistema de rádio que o Brasil tem hoje. Além disso, também deverá garantir que a indústria brasileira tenha condições de produzir os equipamentos que serão usados, tais como receptores e transmissores Para o usuário, o que vai ficar vai ser um sinal de melhor qualidade.

Ouça abaixo a íntegra da entrevista do ministro Paulo Bernardo

Blog do Planalto

Governo lança Brasil Sem Miséria no Nordeste para atacar pobreza extrema

O Brasil Sem Miséria chega com força ao Nordeste. De uma só vez, a presidenta Dilma Rousseff anuncia, nesta segunda-feira (25) em Arapiraca (AL), o começo de uma série de ações que visam a retirar 9,6 milhões de nordestinos da extrema pobreza. De cada dez pessoas extremamente pobres do Brasil, seis estão no Nordeste.

O compromisso da presidenta Dilma de acabar com a miséria será reforçado pela adesão dos estados nordestinos. Os governadores de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe assinam, no evento, Termo de Compromisso para a implementação do Brasil Sem Miséria no Nordeste.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou a importância desta iniciativa. “Estamos lançando importantes ações do Governo Federal no Nordeste e nos reunindo com os nove governadores da região para organizar a forma de trabalhar juntos para superar a extrema pobreza. Aqui, nós temos 60% dos 16 milhões de brasileiros extremamente pobres, por isso, é nossa prioridade enfrentar esta situação”.

Por outro lado, a ministra reconhece os avanços já conseguidos pelo Governo Federal. “O Nordeste é uma das regiões que mais cresce, de forma sustentável, onde se gera mais emprego e onde mais se reduz as desigualdades. O Brasil Sem Miséria, agora com a ajuda também da iniciativa privada, vai conseguir atuar, ajudando essa população extremamente pobre a se encontrar com o Nordeste que se desenvolve e que cresce.“

Nesta primeira etapa, as ações visam garantir o acesso à água na zona rural do semiárido, aumentar a produção da agricultura familiar, por meio da distribuição de sementes, assistência técnica e de acordos para a compra de produtos do campo pelo governo e por redes de supermercados, além de ampliar a oferta de serviços de saúde

A área rural é uma das prioridades do Brasil Sem Miséria. No campo, estão 47% dos 16,2 milhões de brasileiros extremamente pobres. O Nordeste concentra 66,5% da população rural brasileira em situação de extrema pobreza com mais de cinco milhões de agricultores.

Compras públicas e privadas garantem renda para agricultores pobres

Numa parceria inédita do governo com a iniciativa privada, os supermercados passarão a comprar a produção de agricultores familiares extremamente pobres. As primeiras aquisições serão de farinha de Alagoas, laranja de Sergipe e de geleias e doces produzidos na Bahia. A iniciativa é fruto do acordo assinado com a Associação Brasileira dos Supermercados (Abras) no lançamento do Brasil Sem Miséria, no último dia 2 de junho. Já o governo federal, além desses produtos, também vai adquirir leite produzido por 5,6 mil agricultores familiares de Alagoas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A compra da produção é uma das estratégias do Brasil Sem Miséria para elevar a renda dos agricultores extremamente pobres do Nordeste.

Sementes e assistência técnica para milhares de famílias da região Nordeste

Em Arapiraca, o governo lança a segunda etapa para a contratação de técnicos rurais. As duas primeiras chamadas de assistência técnica e extensão rural vão atender 25 mil famílias de agricultores extremamente pobres do Nordeste, em 255 municípios, com investimentos iniciais de R$ 29,4 milhões. Além de orientação técnica, essas famílias receberão sementes produzidas pela Embrapa. Até o fim de 2012, serão atendidas 115 mil famílias com a distribuição de sementes de milho, feijão e hortaliças. As iniciativas visam ampliar a capacidade de produção das famílias de agricultores extremamente pobres.

Água para Todos inicia construção de 367 mil cisternas em 2011

Também em Arapiraca, a presidenta Dilma lança o programa Água para Todos que integra o Brasil Sem Miséria. A ação vai levar água às famílias extremamente pobres que vivem em áreas rurais no semiárido. Com investimentos que somam R$ 756 milhões, o governo federal inicia esse ano a construção de 367 mil cisternas, das quais 140 mil já estão contratadas. O número é quase metade da meta do Brasil Sem Miséria de construir 750 mil cisternas para consumo humano até 2014. Outras 600 mil cisternas para produção de alimentos e criação de animais estão previstas até o fim do governo.

Brasil Sem Miséria garante serviços de saúde à população extremamente pobre

O governo federal está ampliando e melhorando a assistência à população nordestina por meio de serviços básicos de saúde. Dentro do programa Brasil Sem Miséria será priorizada a construção de 638 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em 446 municípios. Também serão ofertadas quase dois milhões de consultas oftalmológicas e mais de 800 mil óculos para estudantes. Outra medida é a instalação de 45 centros de especialidades odontológicas e 91 unidades móveis odontológicas, que vão garantir o fornecimento de 476 mil próteses dentárias. Os investimentos somam cerca de R$ 700 milhões.

Site do MDS

Ministério da Educação estende Programa Mulheres Mil a todo País

O Programa Mulheres Mil, do Ministério da Educação (MEC), foi instituído oficialmente em todo o território nacional na sexta-feira (22). Lançado em 2007, o programa acolheu inicialmente mil mulheres carentes das regiões Norte e Nordeste.

A partir de agora, ele se estende a todo País, e pretende atender cerca de 100 mil mulheres ate 2014. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.

O objetivo do programa é dar formação profissional e tecnológica, e também elevar o nível de escolaridade de mulheres em situação de vulnerabilidade social. O Mulheres Mil faz parte de um conjunto de ações do Plano Brasil Sem Miséria.

De acordo com o MEC, o programa tem como base a educação, a cidadania e o desenvolvimento sustentável, com objetivo de erradicar a miséria do País.

Portal Brasil

País vai conceder 100 mil bolsas e terá R$ 3,16 bilhões para formar cientistas

O Brasil pretende conceder, até 2014, até 100 mil bolsas de intercâmbio para estudantes e pesquisadores em modalidades que vão do nível médio ao pós-doutorado. Desse total, 75 mil ficarão a cargo do governo federal e 25 mil, da iniciativa privada. A meta é incentivar a inovação tecnológica do País e o registro de patentes.

A iniciativa é parte do programa Ciência sem Fronteiras, que foi lançando nesta terça-feira (26) durante a 38a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília, pela presidenta Dilma Rousseff.

O programa vai aumentar a presença de estudantes e pesquisadores brasileiros em instituições de excelência no exterior e fomentar o conhecimento inovador dos trabalhadores para impulsionar a competitividade da indústria nacional (conheça o programa no link)

Para isso, o governo federal vai investir R$ 3,16 bilhões em 35 mil bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e em outras 40 mil da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Durante a cerimônia, a presidenta Dilma frisou que o programa fará o Brasil atingir outro patamar na área de ciência, tecnologia e inovação e que esses estudantes, ao retornarem ao País, formarão a nova base de pensamento educacional.

Ouça aqui a íntegra do discurso da presidenta Dilma

Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a preocupação inicial é favorecer áreas de conhecimento consideradas prioritárias, como as de engenharia, ciências exatas, biológicas e da saúde, além da computação e tecnologia da informação. “Enquanto a Coreia [do Sul] tem um engenheiro para cada quatro formandos, o Brasil tem uma proporção de um para cada 50 formandos”, argumentou o ministro.

Atualmente, apesar de ocupar a 13ª posição no ranking mundial de produção científica, o Brasil está em 47ª lugar no de inovação. Mesmo considerando como "precários" esses indicadores, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirma que eles mostram de forma clara a necessidade de o País avançar nos incentivos a bolsas de estudo, como o previsto no Programa Ciência sem Fronteiras.

As áreas selecionadas pelo programa são Ciências da Saúde, Ciências da Vida e Engenharia e Tecnologias. Pelo programa, 27.100 bolsas serão destinadas à graduação; 24.600 para doutorado de um ano; 9.790 para doutorado integral; e 8.900 para pós-doutorado. Além disso, 2.660 vagas serão reservadas para estágio sênior de seis meses; 700 delas para treinamento de especialistas de empresas no exterior; 860 para jovens cientistas de grande talento; e 390 para pesquisadores visitantes especiais no Brasil. O governo espera que a iniciativa privada participe do programa com outras 25 mil bolsas de estudo, totalizando 100 mil.



Mérito

Os bolsistas serão escolhidos por mérito. A seleção será feita a partir do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), gerenciado pelo Ministério da Educação, e pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aos alunos que atingirem nota mínima de 600 pontos.

Neste momento, estão aptos a concorrerem às bolsas 124 mil alunos em todos os 27 estados. Serão contemplados os estudantes com produção científica diferenciada, alunos premiados em olimpíadas científicas e que já tenham completado no mínimo 40% e no máximo 80% dos créditos necessários para obtenção do diploma. Os estudantes e pós-doutores do Ciência Sem Fronteiras terão o seu treinamento nas melhores instituições disponíveis, prioritariamente entre as 50 mais bem classificadas nos rankings da Times Higher Education e QS World University Rankings.



Programa atenderá candidatos em 4 modalidades

O programa Ciências Sem Fronteiras oferecerá oportunidades a um público variado, ao estabelecer níveis de graduação na concessão de bolsas. Veja a seguir:

Bolsa Brasil Graduação - Destinado aos alunos com melhor aproveitamento nos canais de seleção estipulados, a Bolsa Brasil Graduação terá duração de um ano, sendo que entre seis e nove meses deverão ser cumpridos no meio acadêmico e o restante compensado em Empresas ou Centros de Pesquisa e Desenvolvimento. A bolsa inclui passagem aérea, bolsa mensal, seguro-saúde, auxílio instalação, taxas de uso de infra-estrutura e, em parcerias com empresas, excepcionalmente pode incluir taxas escolares. As universidades selecionadas deverão aproveitar também alunos premiados em olimpíadas científicas, além de recrutar os melhores estudantes de iniciação científica e tecnológica. Em todos os casos, cada instituição deve selecionar os bolsistas por chamadas públicas competitivas, abertas aos estudantes elegíveis. Além disso, universidades brasileiras devem reconhecer os créditos feitos no exterior.

Bolsa Brasil Jovem Cientistas de grande talento no Brasil - Com duração de até três anos, a Bolsa Brasil Jovem cientistas de grande talento no Brasil é destinada a jovens pesquisadores com produção científica ou tecnológica diferenciada para desenvolver atividades com um grupo de pesquisas no Brasil ou em empresas. Serão elegíveis jovens cientistas talentosos em início de carreira, prioritariamente brasileiros que tenham se destacado qualitativamente e quantitativamente pela produção científica ou tecnológica. Será estimulada a alocação destes bolsistas em todas as regiões do País, especialmente através de convênios com as fundações estaduais de apoio a pesquisa. A instituição de destino no Brasil deve oferecer a infraestrutura necessária ao desenvolvimento do projeto.

Pesquisador Visitante Especial no Brasil - Serão elegíveis grandes lideranças científicas internacionais, prioritariamente brasileiros radicados no exterior para atuarem como Pesquisador Visitante Especial no Brasil durante três anos. O pesquisador assume o compromisso de vir ao País com regularidade previamente definida (dois meses a cada ano) e a receber estudantes e pesquisadores brasileiros no seu laboratório no exterior. Também será preciso manter uma associação com grupo no Brasil que ficará responsável pelo gerenciamento do projeto. Entre os benefícios estão a Bolsa de Visitante Especial quando está no Brasil, o custo de uma viagem anual para o pesquisador e recursos de custeio para a pesquisa.

Treinamento de Especialistas e Engenheiros de Empresas no Exterior - Serão escolhidos especialistas e engenheiros de empresas ou Instituições de Ciência e Tecnologia que necessitam absorver ou aperfeiçoar técnicas específicas. Devem necessariamente ter sido aceito para as melhores universidades do mundo, ou principais institutos de pesquisa básica ou tecnológica reconhecidos internacionalmente. O período de treinamento será de até 12 meses.

Nota do PT em solidariedade ao povo norueguês

O Partido dos Trabalhadores expressa seu mais profundo pesar pelas vítimas dos atentados de 22 de julho ocorridos na Noruega, e se solidariza com o povo deste país, com seu Governo e com o Partido do Trabalho, cujos jovens foram um dos principais alvos deste grave crime.

A autoria dos atentados e sua motivação demonstram cabalmente o quanto são perigosos os valores, preconceitos e ideias disseminados pela extrema-direita, e devem servir de alerta, diante da onda conservadora que se manifesta na Europa e nos EUA - e cujos ecos são ouvidos no Brasil -, para os riscos de que a humanidade venha a reeditar algumas das páginas mais trágicas de sua história.

O PT reafirma sua convicção de que a construção de uma sociedade mundial sem desigualdades, segregações e discriminações, pautada pela justiça, pela democracia e pela paz, é o único caminho que poderá levar à superação de episódios deploráveis como este.