Destes, Dulce Cristina Nascimento só avisou hoje que não viria. Alegou que teve de participar de um velório. Os demais, haviam explicado anteriormente sobre a impossibilidade do comparecimento. O presidente da CPI, vereador Petterson Prado (PPS) remarcou os depoimentos para o dia 16 de maio.
“Acho lamentável que as pessoas tenham faltado ao depoimento, porque isso vai atrasar todo o processo, mas o que há de fazer. Vamos remarcar e continuar o nosso trabalho”, disse o vereador Arly de Lara Romêo (PSB), relator do processo.
A CPI da Setec foi aberta após denúncias na imprensa de que corpos que passaram pelo necrotério do Cemitério Nossa Senhora Conceição, nos Amarais, estavam sendo utilizados como objetos de estudo em cursos particulares, irregulares, de tanatopraxia (técnica de conservação de cadáveres), sem que os familiares fossem informados ou tivessem autorizado os procedimentos.
A comissão já ouviu também os ex-presidentes da autarquia, José Antonio de Azevedo e Achilli Sfizzo Júnior, além do funcionário afastado, Erivelto Luís Chacon, até então responsável pela Divisão Funerária da Setec. Também foram ouvidos o agente de suporte técnico da Setec Heitos Fernandes de Freitas Filho e o médico da Clínica Nossa Senhora da Conceição, Luiz Cesar Almeida.
A clínica responde pela assinatura dos atestados dos corpos que passam pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) no necrotério do cemitério dos Amarais.
Além de Petterson, fazem parte da comissão os vereadores Arly de Lara Romeu (PSB), Artur Orsi (PSDB), Jairson Canário (PT), Leonice da Paz (PDT), Sérgio Benassi (PC do B) e Tadeu Marcos (PTB).
Texto e foto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas
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