quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Bombeiros encerram buscas por campineiro

Rapaz saiu para fazer trilha na mata em Trindade há 11 dias e desapareceu ao fazer uma caminhada sozinho


O Corpo de Bombeiros de Paraty (RJ) encerrou as buscas pelo campineiro desaparecido na cidade vizinha de Trindade há 11 dias, Tiago de Souza Silva, de 32 anos. O propagandista acampava na Praia do Sono e desapareceu ao fazer uma caminhada sozinho até a Praia do Antigo — a cerca de 30 minutos de distância. Parentes do campineiro, que chegaram a auxiliar nas buscas no Rio, voltaram para Campinas e estão desesperados devido à falta de informação.

Eles pedem que a Polícia Civil do Rio de Janeiro abra inquérito para investigar o caso o mais rápido possível. A mulher de Silva, a instrutora Catharina Brandão Cecílio, de 33 anos, já pediu à polícia que quebre o sigilo de seu telefone celular. Ela afirmou que, na madrugada em que o marido desapareceu, recebeu uma ligação às 3h de um número restrito. Catharina acredita que a ligação possa ter sido feita por Silva, com a intenção de pedir ajuda.

“Eu preciso saber de quem partiu a ligação, mas na delegacia disseram que ainda não é necessário fazer essa quebra (de sigilo). Só imploramos para que eles comecem a investigar o caso rapidamente”, afirmou a mulher, que está muito abalada com o desaparecimento. “Só quero o Tiago de volta. A família toda está sofrendo muito com isso. Só peço que ele volte para casa”, disse.
Preocupados com o fim das buscas no Litoral do Rio, amigos do propagandista estão planejando se reunir para fazerem por conta própria novas buscas na região do desaparecimento. A data para viajarem ao loca, porém, ainda não foi definidal.

“Tivemos que parar, pois não havia mais local para fazer as buscas. É o procedimento que adotamos”, explicou o tenente Gilberto Lima, do Corpo de Bombeiros de Paraty. O tenente afirmou que as buscas serão retomadas caso haja pistas e informações de Silva. “Nossos salva-vidas estão atentos com o caso e, qualquer informação que eles nos passarem poderá servir para continuarmos com o nosso trabalho. Caso contrário, o serviço ficará com a Polícia Civil”, afirmou.

O bombeiro afirmou que não acredita que o rapaz tenha caído no mar e se afogado. “Acredito que ele possa estar em algum lugar de mata fechada. E lá ele consegue sobreviver pois existem água e frutas para se alimentar. A preocupação são os animais ferozes que habitam a região.”

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