Sindicância da universidade vai apurar cursos não autorizados de tanatopraxia em cemitério de Campinas
Os dois, que poderão ser ouvidos ainda nesta quarta-feira, estão ligados ao Departamento de Anatomia do Instituo de Biociências da Unesp, sediado em Botucatu (SP), que iniciou um levantamento de informações já no último dia 4, logo após a publicação da primeira reportagem exclusiva do Correio sobre o caso. Um procurador da Unesp ainda está em Campinas para acompanhar de perto os trabalhos de outra sindicância interna, a da Serviços Técnicos Gerais (Setec).
A assessoria de imprensa da universidade informa ainda que está sendo apurada a legalidade dos cursos realizados em Campinas e dos certificados emitidos aos alunos. A Unesp reconhece o curso de tanatopraxia, mas aponta que tinha autorizado oficialmente apenas duas edições dele por ano. A reportagem descobriu que, apenas em 2010, foram anunciados pelo menos oito datas diferentes nos Amarais.
“A Unesp tem um curso de extensão universitária (tanatopraxia) que, segundo está sendo apurado, era realizado duas vezes por ano. A instituição desconhece a existência desse curso de extensão fora da sua programação”, afirma a assessoria. “Se houver provas (de qualquer irregularidade no caso), os professores receberão sanções de acordo com o estatuto e o regimento interno da universidade”, acrescenta a resposta oficial encaminhada por e-mail.
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