Segundo o presidente da Comissão, o vereador Jairson Canário (PT), essas informações são imprescindíveis para o trabalho da CPI. “Nós sabemos que têm denúncias em Campinas. Viemos buscar informações que ajudem os trabalhos da CPI”, disse.
Segundo a Procuradora, a maior parte das denúncias é sobre situações degradantes no ambiente de trabalho, em especial nos alojamentos. “Hoje o que mais vemos na construção civil é o trabalho degradante, como excesso de jornada, alojamentos precários e retenção de documentos, por exemplo”, disse.
Foi também informado à CPI que há denúncias de trabalho escravo em obras financiadas por verbas públicas. “Há obras com recursos públicos com denúncias de trabalho escravo. Nós temos uma listagem das obras, e os problemas encontrados são semelhantes aos problemas nas obras particulares”, informou.
A próxima ação da CPI do Trabalho Escravo, marcada para o dia 30, é uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Campinas e Região, no Plenário da Câmara Municipal de Campinas.
Também fazem parte da Comissão os vereadores Miguel Arcanjo (PSC), Luis Yabiku (PDT), Dr. Élcio Batista (PSB), Luiz Henrique Cirilo (PPS), Sebastião dos Santos (PMDB) e Sérgio Benassi do PCdoB.
Texto e Foto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas.
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